Infraestrutura

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Área de Concentração: Sistemas de Potência


Laboratório de Proteção de Sistemas Elétricos (LAPSE)

Foi concebido a partir da aprovação de um projeto no Edital CT-Energ/MCT/CNPq nº 04/2010 e tem como motivação o desenvolvimento de pesquisas em Proteção Digital de Sistemas Elétricos de Potência no PPGEE da UnB. Para tanto, implantou-se uma infraestrutura laboratorial para ensaios com relés numéricos microprocessados, que permitam a avaliação de suas funções de proteção convencionais e a sua interligação em rede via o protocolo IEC-61850. Nesse sentido, este espaço é reservado aos professores, pesquisadores e alunos de graduação e de pós-graduação que integram a equipe de diferentes grupos de pesquisa do PPGEE. Montado em 2011, ocupa uma área de aproximadamente 100 m². Dentre seus principais equipamentos, destacam-se dois caixas de testes de relés do modelo Doble F6150-SV, que são capazes de gerar não só sinais de corrente e tensão em nível secundário de transformadores para instrumento, mas também mensagem goose e sample values seguindo o protocolo IEC-61850. Além disso, o laboratório também possui os seguintes equipamentos: um relé de proteção de barramento modelo SEL 487B; um relé de proteção de transformadores modelo SEL 487E; dois relés de proteção de linhas de transmissão modelo SEL 411L; dois relés de proteção de linhas de transmissão com funções de proteção baseadas no domínio do tempo e em ondas viajantes SEL T400L; uma caixa de teste de baixa potência modelo SEL AMS 3000; equipamento de teste para funções de proteção baseadas em ondas viajantes SEL T4287; um Switch gerenciável IEC 61850 modelo SEL 2730M.


Laboratório de Redes Elétricas Inteligentes (REILab)

Foi criado em 2001 por um conjunto de professores e pesquisadores interessados em investigar os fenômenos de Qualidade da Energia. Inicialmente, este laboratório foi denominado de Laboratório de Qualidade da Energia Elétrica. Entretanto, com o avanço das pesquisas relacionadas às fontes renováveis de energia, veículos elétricos, microrredes e sistemas de armazenamento de energia, em 2016 ele se tornou o Laboratório de Redes Elétricas Inteligentes (REILab), o qual possui área disponível de 118 m². O REILab vem recebendo investimentos oriundos de projetos em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), empresas do setor elétrico (P&D ANEEL) e órgãos como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF). Em virtude de sua natureza multidisciplinar, ele consiste em um ambiente integrativo, com infraestrutura compartilhada entre áreas de processamento de sinais, sistemas de potência, controle e automação, telecomunicações e redes de comunicação. Ele possui uma microrrede de pequena escala, para a integração de dispositivos de monitoramento, automação e controle, geração com fontes alternativas de energia, diferentes cargas controláveis, sistemas de armazenamento de energia, entre outros. Os principais equipamentos disponíveis são: OP5707-8 da OPAL-RT; bancada eólica; sistema fotovoltaico de 1kW; fonte eletrônica CC de 30 V; fonte de distúrbios California Instruments 5001x 30kVA; fonte controlada de 12 kVA capaz de gerar inter-harmônicas; fonte controlada de alta precisão; variac trifásico e monofásico; carga eletrônica CA programável; conversor com arquitetura back-to-back de 17 kW; cluster para processamento paralelo; motores de indução trifásico de 1 cv e 3 cv; bancada motor CA-gerador CC de 1 cv; gerador síncrono de 12 kVA; bancadas trifásicas RLC, resistiva e indutiva; medidor de grandezas de qualidade da energia QEE ION; dois analisadores de energia 4500 Elspec Black Box; Registrador de Qualidade da Energia Fluke 1744; unidade de aquisição de dados HP 4970A; placa DAQ PCI Adam 4520; osciloscópios; multímetros True RMS Fluke 179; encoder Veeder-Root; sensores de torque MKDC e câmera térmica FLIR SC325.

 


Área de Concentração: Sistemas Eletrônicos e de Controle


O Laboratório de Automação e Robótica (LARA)

O Laboratório de Automação e Robótica (LARA) tem um histórico de mais de 15 anos de pesquisa e desenvolvimento em automação e controle. Com apoio de entes públicos e privados, o LARA desenvolve trabalhos nas áreas de automação, robótica, sistemas inteligentes, tomada de decisão e controle. Ele conta com uma excelente infraestrutura para suporte às atividades, envolvendo cooperação com pesquisadores de diversos países. Entre os equipamentos disponíveis há dois robôs manipuladores complacentes, três robôs móveis, sistemas de câmeras para percepção 3D, unidades inerciais, equipamento de ultra-som 3D, sistemas de localização óptica e por rádio para instrumentos cirúrgicos e instrumentos para eletroestimulação. Ainda há em suas dependências robôs humanóides NAO, e suporte direto ao projeto EMA, que desenvolve tecnologia para aperfeiçoar a reabilitação de pessoas com deficiências motoras.

 

 

 

 

 

 


Laboratório de Controle de Processos Industriais (LCPI)

No Laboratório de Controle de Processos Industriais (LCPI) são realizadas pesquisas na área de controle de processos validando algoritmos de controle e estimação em equipamentos e plantas que emulam condições encontradas na indústria. Dessa forma, pesquisas teóricas desenvolvidas por meio de técnicas sofisticadas da teoria de controle moderno podem ser testadas em Controladores Lógicos Programáveis utilizados pela indústria e em processos não lineares envolvendo o controle de vazão, temperatura e nível e outras variáveis de interesse. Os projetos de pequisa mais recentes abordam a melhoria de desempenho de malhas de controle em plantas de petróleo, testadas com sucesso em um refinaria, por meio da aplicação de técnicas de controle robusto, filtragem, desigualdades matriciais lineares (LMIs) e a teoria de estabilidade de Lyapunov.

 

 

 


Laboratório de Robótica Aérea (Aerolab)

No Laboratório de Robótica Aérea são desenvolvidos e implementados algoritmos de navegação e controle para veículos aéreos não tripulados (VANTs). O Aerolab ocupa uma área de aproximadamente 50 m² e conta com inúmeros VANTs projetados e construídos com recursos provenientes de agências de fomento como o CNPq e a FAPDF. Os projetos de pesquisa mais recentes do laboratório abordam a interação entre vários VANTs, que compartilham informações entre eles, para cumprir missões com fins civis ou militares. Para isso estão sendo utilizadas técnicas de controle robusto, controle não linear e inteligência artificial.

 

 

 

 

 


Laboratório de Simulação e Controle de Sistemas Aeroespaciais (LODESTAR)

Estruturado em três divisões principais, agrupa pesquisadores alinhados com a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico no contexto de missões espaciais, simulador de pequenos satélites e plataformas científicas de alta altitude. Sua infraestrutura está dividida em três ambientes principais, organizados em uma área total de aproximadamente 100 m², consistindo em um ambiente para desenvolvimento e simulação de hardware e firmware com soluções hardware-in-the-loop, uma estação solo de comando e controle de satélites em banda UHF (downlink/uplink) e S (downlink), e uma estação de medições a laser da distância de satélites à superfície terrestre. Com o objetivo de desenvolver competências para o planejamento, análise e projeto de missões espaciais, e garantir o acesso ao espaço para sua equipe e parceiros, a divisão de Missão Espacial do LODESTAR é responsável pela pesquisa e desenvolvimento tecnológico na área de gestão de missões espaciais, análise e projeto de pequenos satélites, sistemas de navegação global por satélite, clima espacial, telecomunicações, segurança cibernética, operação, comando e controle, bem como desenvolvimento de hardware e firmware para aplicações espaciais. A divisão de Simulador de Pequenos Satélites foi criada com o objetivo de fornecer infraestrutura para testes de validação para aplicações espaciais em um ambiente representativo, tendo foco em aspectos críticos de segurança e de missão em níveis de sistema, subsistema e equipamentos. Finalmente, a divisão de Plataformas Científicas de Alta Altitude do LODESTAR desenvolve desde 2014 uma plataforma modular para aplicações em altas altitudes. Trata-se de uma plataforma de baixo custo para a realização de testes de validação, atividades educacionais e experimentos em um ambiente próximo à Terra.


Área de Concentração: Telecomunicações e Redes de Comunicação


Laboratório de Microondas e Sistemas sem Fio (MWSL) e Laboratório de Estruturas de Microondas e Ondas Milimétricas (LEMOM)

Compartilham instalações físicas de área aproximada de 200 m², onde se encontram um laboratório de pesquisa em sistemas de comunicações sem fio, uma ampla sala de estudos, uma sala de informática com microcomputadores e estações de trabalho em rede, e uma sala de conferências e reuniões.
A infraestrutura atual do Laboratório é composta de: 10 microcomputadores conectados em rede, 1 impressora multi-funcional; 1 banco de caracterização escalar e vetorial de dispositivos de 2 GHz até 18 GHz; 1 analisador de espectro para sinais até 22 GHz; 1 gerador de varredura de 2 a 20 GHz; 1 gerador de varredura de 0.1 a 2 GHz; 1 gerador de sinal vetorial até 6 GHz; 1 analisador de espectro portátil até 6 GHz, 1 analisador de rede vetorial até 6 GHz; kits de rádio definido por software e placas de geração e aquisição de dados; diversos amplificadores, antenas, cabos, conectores, diodos, transistores, capacitores, terminações passivas, filtros, amplificadores, misturadores; softwares ADS (Advanced Design System), CelPlanner, Opnet, CST.

 


Laboratório de Antenas e Laboratório de Eletromagnetismo

Compartilham a área de 132 m² no prédio SG-11 do ENE, e são utilizados continuamente na pesquisa e no ensino de graduação. Em especial, destacam-se os seguintes equipamentos: Unidade geradora de sinais de diversos tipos; Antenas padrão de diversos tipos; Analisador vetorial de redes e espectro de 2 MHz a 6 GHz; Computadores; Posicionador de antenas variável em elevação e azimute (remotamente controlado), instalado no teto do SG-11; Geradores de RF na banda X; Guias-de-onda retangulares; Medidores de potência e kits experimentais de eletrostática e dinâmica. Destacam-se também os diversos programas computacionais desenvolvidos pelo Grupo de Antenas e Propagação voltados para a análise e otimização de antenas de fios, microfita e antenas refletoras.

 

 

 


Grupo de Processamento Digital de Sinais (GPDS)

O laboratório tem instalações físicas em uma área de 160 m², constituída por uma sala de computação, um laboratório de desenvolvimento de hardware, uma sala de reuniões, uma sala para almoxarifado, uma pequena biblioteca e seis salas para pesquisadores e alunos do grupo. Os recursos computacionais do GPDS incluem hardware, software, aplicativo Matlab e outros recursos para pesquisa em Processamento de Sinais, com foco especial em processamento de mídia digital (imagem, vídeo, áudio e voz), compressão de dados, processamento de sinais geofísicos e comunicações digitais.

 

 

 

 

 

 

 


Laboratório de Engenharia de Redes de Comunicações (LabRedes)

Tem instalações físicas em área de aproximadamente 300 m² que constitui a principal unidade de apoio ao Curso de Graduação em Engenharia de Redes de Comunicação e a linhas de pesquisa em Redes de Comunicação, com laboratórios de ensino de computação, arquitetura e protocolos de redes, gerência de redes, segurança da informação e sistemas de informação distribuídos. Para tanto, o LabRedes possui um cluster computacional com 32 processadores, armazenamento de 64 Terabytes, cerca de 100 estações de trabalho, 30 notebooks, impressoras, scanners, equipamentos de apoio ao ensino, softwares de gerência de redes, segurança da informação, pacotes de produção multimídia. O LabRedes é utilizado para a pesquisa nos temas: aplicações e técnicas de processamento de alto desempenho, aplicações distribuídas, confiança computacional, gerência de redes, criptografia e segurança da informação, gestão de tecnologias da informação e das comunicações, métodos de desenvolvimento de software, modelagem de processos, arquitetura de sistemas, modelagem e avaliação de desempenho de redes, tecnologias e protocolos de redes ópticas e redes sem fio.


Laboratório de Forense Computacional

Em área compartilhada com o LabRedes, tendo na sua composição  30 licenças Academic Program FTK access data;  1 Fire & Forget standalone (FTK, EID, MPE & cables, AAP) com 3 anos de suporte e atualizações;  8 Hardwares duplicadores periciais ImageMaster Solo 4; 1 Hardware para análise de dispositivos móveis celulares XRYXact, com atualização de 1 ano. Os trabalhos desenvolvidos no laboratório permitirão estudos detalhados relativos às atividades forenses computacionais, com capacidade para atender até 30 alunos simultaneamente. Este segmento de conhecimento tem sido cada vez mais exigido, frente às necessidades de se investigar o que se chama de 5ª dimensão da segurança, que é o crime cibernético. Muitos órgãos do governo, como forças da lei e forças armadas, estão preocupados com o crescimento da insegurança, e buscam modelos de análise de evidências e localização de informações que afetam a segurança nacional e do cidadão. Assim, a necessidade intrínseca de estudos especializados, atualizados permanentemente e cada vez mais avançados é uma importante contribuição para a sociedade e o desenvolvimento contínuo de novas tecnologias e técnicas.


Laboratório de Televisão Digital

Implantado com base na participação em projeto FINEP voltado para a elaboração de um Modelo de Referência para o Sistema Brasileiro de Televisão Digital. Este laboratório dispõe de recursos para produção e teste de aplicativos para televisão digital interativa, bem como recursos de "head-end", roteadores, "encoders", e tem permitido não só desenvolver aplicativos considerando requisitos de usabilidade e de desempenho, mas também realizar experimentos voltados para avaliação de qualidade de vídeo, em estreita ligação com avaliação de QoS (qualidade de serviço) em redes de comunicação e de QoE (qualidade de experiência). Para os citados aplicativos, dispõe-se de ferramenta de autoria para aplicativos voltada para o middleware do Sistema Brasileiro de TV Digital (o Ginga), desenvolvida no próprio laboratório.